Numa quinta - feira carrancuda, o inverno dando as
suas caras e a caminho de casa vi vários ipês roxos que marcam presença na
cidade nesta época, todos os anos a cidade recebe os ipês primeiro vem os roxos,
depois os amarelos, brancos...no caminho estava pensando no lanche, que tal uma
bruschetas acompanhada de uma taça de vinho.
Daí me veia lembrança de uma boa prosa sobre
as Bruschetas aconteceu numa festa do
amigo Turquinho que em uma das mesas juntou um pessoal colegas de trabalho nas
épocas do CETEC: Grossi – Pedro Mola e Isaura – Márcia – Marcos Manoel –
Marcelo Ávila e esposa – eu e Tereza – Sinésio e Eneida, depois chegou o mestre
Tonico, esse é o Antonio Gomes.
Lá pela décima rodada de chopp veio a discussão
sobre as “Bruschetas”. O grande Sinésio, metido a entender de quase tudo,
e já bem alto no “chopp”, deu lá sua opinião, distorcendo o charme do famoso
antepasto italiano, até cometendo a heresia de denominá-lo canapé (nome mais
apropriado a um petisco aboiolado feito com pão francês). Certamente a opinião
do amigo não encontra nenhum embasamento culinário.
Obs: Sinésio aprendeu as receitas de canapés com o
“Paul Martin” conhecido Chef Francês que ele conheceu e contratou para chefiar cozinha do restaurante “Amigos do Capitão” do
qual eram sócios Sinésio, Capitão e Marcinho. Diga-se por sinal este foi um
empreendimento de sucesso, do qual Marcinho e Sinésio conseguiram um bom pé de
meia.
Mas na verdade Sinésio pode entender de quase tudo,
menos de Bruschetas, nos dias seguintes trocamos alguns e-mail nivelando as
informações que podem ser assim resumidas: O termo Bruschetta (pronuncia-se brusqueta) é
originário das regiões do Lazio e de Abruzzo, derivada da palavra
"bruscato" que significa tostado ou torrado, quer seja no forno
ou na grelha. Há também outros nomes para bruschetta, como "Fetunta",
na região da Toscana, aí derivado das palavras "fetta unta", isto é,
fatia untada, no caso, com azeite de oliva.
A clássica bruschetta é feita com uma fatia de pão
italiano rústico, de farinha escura e grossa, de casca dura, tostada na grelha,
esfregada com alho
(o grifo se faz necessário devido a teimosia do
amigo causador da discórdia), untada com abundante azeite e polvilhada com sal
e eventualmente com pimenta-do-reino.
Há, porém, incontáveis variações para se preparar
uma boa bruschetta. Na Toscana, o pão local, feito sem sal é guarnecido com
"fagioli al fiasco", ou seja, feijão branco cozido com ervas e alho
ou então, com "cavolo nero", couve picado bem fininho e aferventado
em água e sal.Como os pães italianos são diversificados, variando
de região para região, a bruschetta possui sabor e aparência com
características distintamente regionais. Na Puglia e na Campania, por exemplo,
é feita com um pão crocante, chamado "frisella" ou
"frisedda". Na Calábria, Sicília e Basilicata, a bruschetta é feita
com um pão comprido, de semolina e sementes de gergelim, guarnecido com tomates,
azeite e orégano.
Voltando a conversa da mesa o amigo Wilson Grossi
deu a sua receita - somente com um bom pão italiano, com alho esfregado e
azeite de oliva de boa qualidade. Eu só acrescentaria fatias de tomate e
azeitonas pretas.
Depois de muita discussão o Siné não se curvou às
evidências – mas como já estava bem alto – foi levado, pela Eneida – para os
braços de Morfeu. Mas naquele dia Sinésim saiu feliz, pois pode se reconciliar
com o Pedro Garcia, situação que lhe deixava muito triste a um bom tempo.
Então vamos a algumas receitas:Bruschetta Clássica1 pão tipo toscano amanhecido
4 dentes de alho descascados
sal e pimenta-do-reino moída
azeite de oliva extra virgem.1 – Corte o pão em fatias de um centímetro de
espessura;
2 – Esfregue o alho em cada fatia;
3 – Toste-as no forno, ou na grelha, até dourar nos dois lados;
4 – Polvilhe sal e pimenta. Regue com azeite de oliva e sirva
Bruschetta (receita
elaborada na mesa da discórdia)
Ingredientes
6 fatias de pão italiano1 dente de alho3 tomates sem pele picadosSal a gosto2 colheres (sopa) de azeite1/4 de xícara de folhas de manjericãoModo de preparoAqueça uma frigideira e coloque as fatias de pão
até tostar ligeiramente dos dois lados. Descasque o alho e esfregue-o no pão já
quente. Corte os tomates ao meio,
despreze as sementes e corte em cubosEspalhe o tomate o manjericão e leve ao forno para
aquecer
Para acompanhar as Bruschetas abra um vinho branco
hoje eu tomei um português “Quinta da
Rapariga” que ainda não conhecia mais é de boa qualidade como diz meu cunhado Marcelo Diniz tem Aroma frutado, sugerindo frutos tropicais.
No paladar é equilibrado, com agradável acidez, o que lhe transmite bom frescor
e boa persistência.
Ao chegar em casa vi no facebook uma foto da Brsucheta eleboradas pela minha prima Tamara uma Chef de categoria em Goiânia.
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