(RES)VOLUCIONÁRIO
A meu Eterno Pai
A cada passo em frente
A cada curva da estrada
Carrego a
certeza do caminho
Já não sei onde me encontro
Me libertei de ter que chegar
Tampouco faço meu destino
Apenas aproveito o vagar
E enquanto minhas pernas me levem
Ás confluências e encrusilhadas
Minha voz batalha apaixonada
Traindo a paz tão almejada
E já não sofro por compreender
Já não sofro por me alinear
Mas enquanto prossigo leve
Minha voz há de entoar
Que se danem os dedos gordos
Do capitalista Lambuzado
Que me perdoe os pseudo-revolucionários
Pequenos ditadorees acanhados
Não se zanguem com meu jeito
De ser a voz que incomoda
Porquanto toda minha ciência
Abriga a liberdade de caminhar
E meu diretito divino à incoerência.
Guto Amaral
12/02/2017