quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Pelas ruas de Montevidéu e Colonia del Sacramento







A principio a nossa vontade era descansar, como tínhamos pouco tempo, apenas cinco dias, optamos por conhecer a Montevideo no Uruguaí. Não sabíamos quase nada sobre a cidade ou mesmo sobre o país, mas sempre tive uma simpatia pelo povo Uruguaio, mesmo porque vieram daquele país alguns dos meus ídolos no futebol que atuaram no “Soberano” em outros tempos, como: Pedro Rocha, Dario Pereira, Pablo Forlan e mais recentemente Lugano. Atualmente a pessoa do presidente José Mujica tem dado exemplo que ainda é possível acreditar que existem políticos comprometidos com o bem estar da sociedade.

Eu e meu amor saímos de Belo Horizonte numa terça – feira e voltamos no domingo. O voo é direto e rápido, menos de três horas desembarcamos no aeroporto de Carrasco, e o transfer já nos esperava para nos levar ao hotel NH Columbia. Como em todas as nossas viagens, a estrutura fica por conta da Magnus Turismo que tem como Presidenta a amiga Cristina Tannus que, mesmo de Uberlândia nos atende com presteza e custo competitivo com qualquer outra agência de Belo Horizonte, além de contarmos com indicações de hotéis e restaurantes que não tem erro (www.magusturismo.com.br). O NH Columbia tem vista para o Rio da Plata, que neste ponto atinge uma largura de 250 km, você não sabe onde é rio, onde é oceano. O hotel fica bem perto do centro da cidade, em frente a “Rambla Francia” que é um grande calçadão que margeia a orla de Montevidéu.

Deixamos a mala no apto e saímos em direção à rambla, era final de tarde, o sol caia sobre Rio da Plata, num por de sol maravilhoso, muita gente caminhando, correndo, passeado ou apreciando os barcos ou simplesmente as ondas no movimento de vai - e-vem.



No inicio da noite, caminhando pela cidade passamos pela “Plaza da Independência”, Rua Buenos Aires, Avenida 18 de Julio, olhando as vitrines e garimpando um bar de boa estirpe, encontramos vários, escolhemos um café, não me lembro o nome, junto a vários bares de bom visual, conversamos com a proprietária que nos sugeriu um vinho uruguaio, da uva Tannah, acompanhado de “tapas” de vários tipos. No inicio da madrugada, voltamos para o hotel, fomos a pé, com receio, mas descobrimos que a cidade é segura e dá para caminhar a qualquer hora, sem problemas.




No outro dia, quarta – feira “city tour” passando pelos bairros: Rodó, Batle, Del Prado, Cerro todos muito bem arborizados com praças e áreas verdes bem cuidadas, pelo estádio Centenário palco da primeira Copa de Mundo de Futebol, pelos Cassinos, monumentos, Plaza de Catedral, Plaza Constituicon, Plaza Independencia, Teatro Solis, Mercado público.

Depois do “city tour” saímos retornado aos lugares que nos chamaram mais atenção, sempre caminhando, voltamos a Plaza da Catedral onde tinha uma feira de objetos antigos, entramos na catedral, para um momento de oração e no início da noite, fomos ao Cassino do Hotel "Radisson Montevideo”, só para conhecer, muito bonito, luzes coloridas, roletas, caças níqueis, baralhos etc. e depois mais uma garrafa de vinho.



 A quinta amanheceu ensolarada tomamos o café apreciando o rio da Plata e saímos caminhando, paramos no Museu Torres García, localizado na Cidade Velha, criado para manter viva a memória e o trabalho do precursor da arte moderna da América, em seu acervo famoso, o mapa que apresenta a América do Sul de cabeça para baixo. Passamos pela “Puerta de la Ciudadela” e entramos na “Plaza Independência”, que é rodeada por edifícios antigos como a Casa del Gobierno que traz uma inscrição de 1880 numa cabeça de Leão entalhada em rocha. No centro da praça há um monumento em homenagem a José Artigas 
"fundador de nuestra nacionalidad"; com um mausoléu onde abriga seus restos mortais. Na esquina da Avenida 18 de julho, encontra-se o “Palácio Salvo”, quando foi construído era o edifício mais alto da Amarica do Sul. Com um desvio de poucos metros, visitamos o teatro Solis e voltamos a caminhar pela avenida 18 de julho olhando lojas, e parando nas adegas para conhecer os vinhos Uruguaios.

Neste dia almoçamos no “Mercado de la Abundância” onde existem vários restaurantes que servem pratos a base frutos do mar e as parrilladas uruguaias. Depois do almoço voltamos andando pela avenida. Foi delicioso entrar nas lojas, conversa com as pessoas, pedir informações, hablar sobre politica e ser bem atendido, parar na banca de revista conversar sobre as publicações locais até chegar ao hotel para descansar.

Na sexta – feira, acordamos bem cedo, tomamos um ônibus na rodoviária em direção à cidade de Colônia Del Sacramento, onde passamos o dia. A cidade surpreendeu trata-se da primeira cidade uruguaia fundada em 1680 pelos portugueses com casarões coloniais, ruas de paralelepípedos, igrejas brancas, o farol vigiando los Hermanos do outro lado do rio.



Visitamos as ruínas do Convento de São Francisco Xavier, subimos noalto do farol, de onde se vê uma bela vista do rio da Plata. Entramos na basílica do Santíssimo Sacramento e na Plaza 25 de maio, paramos para apreciar uma exposição de carros antigos. A calle dos suspiros, como a maioria das ruas da cidade são arborizadas, destacando árvores (Plátanos) cujas folhas são iguais as que aparecem na bandeira do Canadá. Também nesta rua em pleno centro histórico, com calçamento de pedra, observam-se várias casas antigas da época dos portugueses e dos espanhóis, segundo um morador que conversamos, as casas de origem portuguesa possuem telhados de duas ou quatro águas o que não aparece nas construções espanholas.

 Cerca de três quilômetros do centro histórico fica a Plaza de Toros que é a única arena de touros com estilo mourisco-espanhol existente no cone sul. Mas só funcionou durante dois anos, de 1910 a 1912. Depois disso, o governo uruguaio baixou um decreto proibindo as touradas no país. Por volta do médio dia sentamos numa bodeguita ao ar livre, pois o calor estava intenso e saboreamos “algunas cervezas frias” como no Brasil. A tarde caiu e retornamos a Montevideo com a certeza que Colônia Del Sacramento é daquelas cidades que fica marcado na lembrança pelo resto da vida.

O sábado ficou reservado para algumas compras, lembranças e roupas de inverno.  Caminhamos até o Mercado Publico ou Mercado del Puerto instalado num prédio de arquitetura inglesa,  foi inaugurado em 1868 abriga restaurante fantásticos que servem “asados” uruguaios. Sentamos, onde o garçom foi mais simpático na abordagem, em primeiro lugar experimentamos uma bebida de nome “el médio y médio” famosa no mercado, na verdade é um vinho espumante misturado com vinho branco seco, não achamos graça e voltamos às “cervezas que son frias em todo o Uruguai”. Não tem como não como deixar de ir ao “Mercado del Puerto”, a prosa aparece naturalmente, a carne é fantástica e a cerveja gelada.


Mercado Público de Montevidéu

 tá pronto um belo programa.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

PORTUGAL DE CARRO - DE SUL AO NORTE PASSANDO PELA GALICIA





No dia 24 de março de 2012, embarcamos para nossa primeira viajem a Europa, escolhemos iniciar por Portugal, pela facilidade da língua e pelas raízes genealógicas. O tempo de planejamento foi bem longo, quase seis meses dedicado a leitura de livros, roteiros de amigos e pesquisa na internet, bate papo com amigos que já tinham viajado, até definir um roteiro ideal. Neste período também fomos procurando um casal que estava disposto a entrar na aventura. Assim, fechamos com Elias e Maria Lucia. A preocupação sobre como seria a viagem em termos do grupo nunca existiu, somos amigos há muitos anos, Maria Lucia e Elias conheço desde a época de estudante em Ouro Preto e a afinidade sempre existiu.

Do Brasil alugamos o carro e reservamos alguns hotéis em pontos onde tínhamos a certeza que passaríamos, mais deixamos alguns dias sem marcação, o que não causou nenhum problema. O aluguel do carro compensa comentar, pois alugamos num preço muito bom, por indicação de um filho de uma portuguesa amiga da Maria Lucia e Elias. Trata-se de um site que reúne pequenas locadoras em alguns países na Europa, e com isso conseguem ter preços bem convidativos. Em um primeiro momento ficamos apreensivos, mais tudo deu certo e o preço ficou cerca de 50% mais barato do que uma “renta car.” de nome. O carro alugado, SKODA Fabia Brek, que nos atendeu muito bem http://www.direct2carrentals.com/

 Nossa viagem começou por Belo Horizonte num voo TAP partindo por volta das 23:00h, chegando a Lisboa 13:00h, de um domingo ensolarado de céu azul, pegamos o carro no aeroporto e seguimos a viagem para Évora onde dormimos duas noites.




Évora

Cidade Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, rodeada por muralhas e belos monumentos. Aqui se toma contato com monumentos construídos pelos romanos quando ocuparam esta parte de Portugal - templo romano de Évora ou Templo de Diana (deusa da caça) foi edificado no século III A.C. para homenagear o Imperador Romano César Augusto. Visita à Igreja de São Francisco, um dos últimos e imponentes edifícios da Dinastia Avis, conhecida pela mistura entre os estilos gótico e manuelino. Visita à Capela dos Ossos, situada na Igreja de São Francisco, conhecida pela famosa frase escrita à entrada "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos" (Eu hem, tô fora!!!).

Depois de um passeio descontraído pela Praça do Giraldo escolhemos o "Restaurante Vinhos e Nozdois" onde saboreamos um bacalhau de primeira linha (bacalhau mediterrâneo) outro prato tradicional da região é “Secretos de Porco Preto” (prato típico de Évora).  Pergunte para o Empregado de Mesa (lá não é garçom) como são criados os porcos pretos de Évora. Aqui tomamos vinhos Cartuxa e um Floral de Évora e nos hospedamos em um hotel da rede Íbis que fica bem localizado, bem próximo a uma das entradas da muralha.

Saímos de Évora pegando uma estrada que segue pelo Alentejo no rumo leste, o destino era a Serra da Estrela, onde a viagem reservava um dos encontros mais esperados, o famoso queijo da Serra da Estrela, melhor do mundo, com a cachaça fabricada pelo Elias, a melhor do Brasil. Antes, porém guardamos um tempo para conhecer Monsaraz, Arraiolos e Extremoz. 






Monsaraz
  Seguindo para a Serra da Estrela, procuramos seguir por estradas vicinais ou secundárias para conhecer os pequenos povoados que estão as margens destas estradas e que não se consegue ver circulando pelas autopistas.

Neste caminho, paramos para conhecer as árvores de onde se extrai a cortiça (Sobreira) muito comum no Alentejo, apreciar as cerejeiras que estavam floridas e  uma parada para um lanche numa plantação de Oliveira – foi um farofando no Alentejo(presunto cru, pães deliciosos e uma caixinha de vinho para quem não estava dirigindo).  Sobre a cortiça tivemos uma verdadeira aula no Porto, quando encontramos um sobrinho do Elias, João Marcos, que nos falou sobre a cortiça, “A extração da cortiça não é prejudicial à árvore, uma vez que esta volta a produzir nova camada de "casca" com idêntica espessura, a cada 8 - 10 anos, período após o qual é submetida a novo descortiçamento”.  




Manteigas

Cidadezinha cravada nas encostas da Serra da Estrela no vale Glaciar do Zêzere onde neva no inverno. Esta região possui uma beleza marcante, lá estão às maiores altitudes de Portugal, integrada no Parque Natural da Serra da Estrela, onde se pode apreciar neve, uma fauna e flora extraordinárias. Nosso trajeto seguiu pelo lado sudeste da serra passando por Covilhã, cidade que está localizada no pé da serra numa cota de aproximadamente 500 m, em relação ao nível do mar, a subida é rápida chegando a 1993 metros no Castelo. A cidade de Manteigas, onde nos hospedamos cota é 1500m. A natureza é exuberante onde os paredões de rochas graníticas formam um vale em forma de “U” muito característico de paisagem modelada pelo gelo. Outro detalhe que chamou a atenção foi um grande número de senhoras vestidas de preto, incluído véu e vestidos compridos, viúvas, de luto eterno. O  hotel que ficamos chama- se Hotel Albergaria Berne simples mais confortável, com proprietários simpaticos






Peso da Régua

Foi a parada seguinte, cidade encravada no vale do rio Douro, onde se produz os vinhos do porto, todo o vale é ocupado por videiras. Andando pela cidade conhecemos no museu do vinho do Porto uma exposição em homenagem a Dona Antônia Adelaide Ferreira uma lendária portuguesa que é um símbolo da marca Ferreira. Jantamos no restaurante “O MALEIRO”  como sempre escolhemos pela simpatia e boa prosa do proprietário, certamente correndo o olho pela cozinha, escolhemos um bacalhau assado com batatas ao murro. Nesta cidade hospedamos no Hotel Régua Douro localizado às margens do rio, tem bom café da manhã e quartos de boa qualidade.







Guimarães
A cidade é considerada o berço da Nação, região do Minho, onde se produz vinho Verde, terra do rei D. Afonso Henriques, de fato uma cidade muito charmosa, também é a origem da família do meu amor, que ficou encantada. Lá vale a pena visitar: o Largo do Toural, Largo do Franco, Palácio dos Duques de Bragança, Capela de São Miguel, o Castelo de Guimarães e passear pelo centro histórico. Em Guimarães conhecemos o famoso sanduiche Francesinha, cuja receita esta publicado neste blog.  Hospedamos-nos no Hotel Toural, bem no centro da cidade.







 Deixando Guimarães passamos por Braga, capital da região do Minho e centro religioso mais antigo do País. Estávamos na semana que antecede a semana santa e a cidade estava preparada para celebrar este momento religioso. Visitas ao Santuário do Bom Jesus, ao Castelo e Jardins de Santa Bárbara, à Catedral e ao centro histórico.







Seguimos neste dia para nosso destino que era pernoitar em Santiago de Compostela. Naquele dia o sol brilhava, e o céu de um azul fantástico, porém o vento dava uma sensação térmica de uns 10°C. Neste caminho paramos para um lanche em Ponte de Lima que fica no vale do rio Lima, a Ponte que empresta o nome a pequena cidade foi construída pelos romanos e desde a idade média constituía um dos pontos escolhidos pelos peregrinos que seguiam em direção a Santiago de Compostela.



Santiago de Compostela
Centro religioso de peregrinação desde o século IX, quando foi descoberto o túmulo do apóstolo São Tiago. A cidade nos surpreendeu, certamente vale a pena ficar pelo menos dois dias neste local, além da visitar à Catedral , ficar observando romeiros na chegada da peregrinação.  A noite guarda um movimento fantástico, os bares agitados, as pequenas bodegas tomadas por pessoas da cidade tomando vinho acompanhado de “tapas” muito saborosos.  A nossa peregrinação começou por uma pequena bodega "GATO PRETO”, regado ao vinho da casa, armazenado em barris de carvalho e terminou em cerveja, já na madrugada,  num bar mais agitado, no calçadão que circunda a parte mais antiga da cidade, começa a escurecer muito tarde, após às 21:00 horas, o que nos faz perder a noção do tempo. Hospedamos no Hotel Herradura, nada de muito luxo, mas bem aconchegante e um café da manhã bem gostoso. Detalhe: reserve um tempo para andar pelo mercado da cidade.












No retorno a Portugal com parada em Pontevedra e Vigo na Espanha, e Caminha em Portugal,  até chegar ao nosso destino, Cidade do Porto.
Porto
Na cidade do Porto ficamos três dias, de fato não curti a cidade como queria, pois o frio, o clima seco e os polens do início da primavera impuseram uma bela crise de renite alérgica que me deixou amoado. Mesmo assim iniciamos nosso passeio fazendo um city tour com a Carristur (http://www.carristur.pt/turismo/pt/2), visita panorâmica pelo centro histórico da Cidade do Porto, conhecendo os seus mais belos monumentos e a sua história. Passamos depois para a Zona da Boavista, a Casa da Música e, mais à frente, os belos jardins de Serralves, com a arquitetura do Museu de Arte Contemporânea. O passeio continua pelas bonitas praias junto à Foz do Douro e pela marginal ribeirinha, onde pode ser visitado o Museu do Carro Eléctrico.

No dia seguinte, era um domingo de abril, e fomos visitar o sobrinho do Elias que nos recebeu nos oferecendo um belo almoço regado a bacalhau na brasa e vinho da região do Alentejo depois do almoço saímos, tendo o João Marcos como guia que nos levou a uma praia, Espinho, onde paramos para um café no calçadão da orla.

No ultimo dia que ficamos no Porto, fizemos um passeio de barco pelo rio Douro e depois atravessamos o rio até Vila Nova de Gaia, onde visitamos uma cave para provar o famoso Vinho do Porto.  Uma boa pedida é sentar num restaurante no calçadão a beira do Douro, na caída da tarde quando as luzes da cidade começam a acender, apreciando a chegada da lua e degustando um vinho da casa, acompanhado de bolinhos de bacalhau.








Aveiro
Saímos do Porto pela estrada que vai paralela ao mar e fomos até São Jacinto onde existe uma travessia de balsa para Aveiro. Paramos, demos uma volta na cidade e resolvemos almoçar, uma grata surpresa, um pequeno restaurante servindo frutos do mar que nos proporcionou uma bela refeição. Chegamos a Aveiro no meio da tarde e nos  hospedamos no Hotel Aveiro Palace, nota dez, uma vista fantástica para os canais da cidade que também é conhecida como a “Veneza Portuguesa”.  A cidade merece ser visita. Comemos o famoso doce de “ovos moles”, não gostamos, é meio enjoativo, passeamos pelos canais nos barcos que imitam gôndolas.












Coimbra passando por Mealhada

No caminho de Coimbra uma das coincidências da viagem, encontramos por acaso o restaurante que saímos do Brasil como indicação. A cidade de Malheada, tem como “Leitão a Barrada” como o iguaria tradicional.  Porém queríamos encontrar um restaurante que o Elias teve a indicação, ainda no Brasil, registre-se que falava regularmente todos os dias desde o inicio da viagem, porém não sabíamos a localização e lá encontramos o”Pedro dos Leitões”, um restaurante que serve o leitão assado na brasa e você compra no quilo, comemos um quilo e meio e estava muito bom, a indicação valeu.

Em Coimbra visitamos a Universidade fundada em  1290, a biblioteca,  passamos pelo aqueduto e andamos, sob um vento muito frio, por suas ruas estreitas, pátios, escadinhas, arcos medievais e pelas Igrejas da Sé Velha e Nova. Encontramos um grupo de estudantes com suas tradicionais becas e jantamos no “Restaurante Taberninha”. O proprietário Sr. Armando é de uma simpatia a toda prova, logo que chegamos se prontificou a nos servir bolinhos de bacalhau dizendo, que brasileiros gostam de bolinhos quentes, fritos na hora e assim o fez.








 Fátima
O dia seguinte foi de fé, fomos a Fátima no Santuário um tempo para agradecer a Nossa senhora pela viagem, pelos amigos e inimigos, pela paz, enfim agradecer pela vida.




Óbidos
Chegamos a Óbidos, numa tarde que caia uma leve garoa, minha alergia deu trégua e consegui curtir uma bela cidadela, erguida no século XIV, cercada por muralha, um charme todo especial. Ficamos hospedados no Hotel Real D ‘ Óbidos que é decorado com peças medievais, além de que os empregados apresentam-se vestidos a caráter. Na parte interna da muralha , andamos pelos becos, entramos em cafés, bares, tomamos um licor regional “Licor de Ginja”. Na porta da Vila belos azulejos e uma capela-oratório com a inscrição “A virgem Nossa Senhora foi concebida sem pecado original”. Terminamos a noite no salão do hotel acompanhada de mais uma garrafa vinho, queijos e presuntos crus.





Batalha

Neste mesmo dia seguimos poucos quilômetros e paramos na cidade de Batalha. O mosteiro da Batalha, construído pelos dominicanos, maravilhoso esculpido em arenito compacto, formando um conjunto arquitetônico gótico ou manuelino fantástico. Como já era por volta das 14:00 h resolvemos procurar um lugar para almoçar. Paramos em frente ao “Restaurante Vitória”, desconfiados, como todo mineiro, observamos, espiamos e resolvemos entrar – mais uma das gratas surpresas positivas, na simplicidade do prédio a delicia da comida e um vinho da casa dos melhores.






Lisboa
O fim da viagem foi em Lisboa, onde ficamos 4 dias, nos hospedamos em um Hotel da rede Sana, como era semana santa a cidade estava lotada. Mesmo assim foi possível apreciar a arquitetura de uma cidade que impressiona: o belo prédio do mosteiro dos Jerônimos, sem entrar, pois a fila estava muito grande, beber um vinho no Chiado junto da estátua de Fernando Pessoa, jantar na Lisboa Alta ouvindo um belo Fado, andar pela Rua do Comercio, Rua Augusta, subir no elevador Santa Justa e pela Praça do Rossio, comendo doces e pasteis portugueses. Visitar a Catedral,  o Castelo de São Jorge e a Igreja de Santo Antônio (casa onde ele nasceu).

Em seguida visitamos: o Museu do Azulejo e o Oceanário (vale a pena visitar, um aquário maravilhoso), andamos pela Cidade Alta, Alfama, Chiado, a bica do sapato que fica perto das docas, passamos pela cafeteria "A Brasileira" local preferido do poeta Fernando Pessoa, almoçamos na cervejaria Trindade e fomos a duas casas noturnas para ouvir o Fado, a melhor foi “ Guitarras de Lisboa”, localizada no bairro da Alfama, no beco do Melo, uma casa muito agradável tocando um fado mais descontraído, também vale a pena sair à procura de lugares que tocam o “fado vadio” é menos formal e mais gostoso de ouvir. 
Aproveitamos um dia e fomos de trem (comboio) a Sintra, bem perto de Lisboa e uma cidade bem agradável, com Castelos maravilhosos.
Mais um lembrete não se esqueça de passar pelos correios para pagar  os pedágios que registram em meio eletrônico basta a placa do veiculo.









FIM de uma bela viagem